terça-feira, abril 24, 2007

NÃO À EXCLUSÃO DOS TRABALHADORES INSERIDOS NAS EQUIPAS DE RSI
PELA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS
EDUCADORES SOCIAIS E ADMINISTRATIVOSACÇÃO DE PROTESTO
1 de MAIO
Pré-Concentração, no jardim junto à Sede do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social
(Praça da República, n.º 56 – 4º - Porto)
14:00 horas
Contamos contigo!

Resultado das Proposta do Plenário para medidas de intervenção no processo RSI

21 de Abril de 2007


- As equipas continuarem constituídas do mesmo modo e como de acordo à primeira circular interna apresentada pela segurança social, mas a com a possibilidade de inserção na equipa de 1 auxiliar de acção directa com formação especifica para prestar ajuda técnica;

- Enviar 1 documento/ Petição com assinaturas

- Enviar uma carta do nosso advogado a contestar o decreto publicado

- Cada educador social, pessoal administrativo, uma vez por semana deve enviar durante o próximo mês uma carta, com a exposição do que se passa (podemos pensar num texto modelo) para provocar apenas incomodo de modo a suscitar um certo desconforto

- Organizar uma manifestação em Lisboa com todos os educadores e trabalhadores que estão actualmente nesta situação, onde será entregue uma monção que está a ser assinada agora, tal como fizemos em 2002 quando entregamos a proposta dos ed sociais em equipas da seg social, como é o caso dos actuais protocolos em questão.

- No caso de nada resultar, podemos pensar num processo colectivo e até mesmo
individual dos nossos sócios para iniciar processos jurídicos ao Governo.

NÃO À EXCLUSÃO DOS TRABALHADORES INSERIDOS NAS EQUIPAS DE RSI


Comunicado
23/04/07


NÃO À EXCLUSÃO DOS TRABALHADORES INSERIDOS NAS EQUIPAS DE RSI

PELA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS
EDUCADORES SOCIAIS E ADMINISTRATIVOS

ACÇÃO DE PROTESTO

Vimos por este meio, na sequência do Plenário realizado em 21/04/07, na Universidade Portucalense, - e uma vez que haverá no dia 1 de Maio um desfile de milhares de pessoas, na Praça General Humberto Delgado – Porto, comunicar que vamos fazer neste dia uma grande Concentração de Educadores Sociais e demais trabalhadores inseridos em equipas de RSI, afim de denunciar a grave situação que lhes querem impor, participando de uma forma autónoma, no referido Desfile, que como se sabe terá uma forte cobertura da Comunicação Social.

Apelamos à participação de todas e todos que estiveram presentes na reunião no dia 21/04/07 e à mobilização de demais colegas que se encontram em risco de desemprego.

Haverá uma Pré-Concentração, no jardim junto à Sede do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social, (Praça da República, n.º 56 – 4º - Porto), pelas 14,00 horas, a que se seguirá a deslocação sob um painel alusivo aos problemas e objectivos da nossa Luta, até à Praça General Humberto Delgado, prevendo-se durante o desfile a distribuição de comunicados à População.

Aproveitamos a oportunidade para informar que seguiram, nesta data, cartas ao Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, ao Instituto de Segurança Social (Lisboa) e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República para pedido de entrevistas urgentes.

A Luta é de emergência.

Todos na Concentração dos Educadores Sociais na Praça da República, no Porto.


O Grupo de Trabalho dos
Educadores Sociais Portugueses

Abaixo assinado

Caros colegas,

Não é possivel colocar aqui uma tabela o formato nao permite no entanto deixo-vos ficar os elementos para o baixo assinado e voces proprios podem fazer a tabela.



Nome
Bilhete de Identidade
Profissão
Protocolo


obrigada

Saudações educativo sociais

Ao Instituto da Segurança Social, I.P.




Assunto: Exclusão de Educadores Sociais nos protocolos do RSI


Exmos. Sr(s).:

Os protocolos foram celebrados em 2005, pelo período de dois anos; encontrando-se por isso, a ser renovados no corrente ano. Cada Protocolo é constituído por uma equipa multidisciplinar com: 1 Educador Social (a 100%), 1 Assistente Social (a 100%), 1 Psicólogo (a 50%) e um Administrativo (a 50%). De acordo com a comunicação interna da Segurança Social de 2005, o Técnico Superior de Educação Social era considerado um técnico de grande destaque, cujo cargo deveria ser valorizado e impreterivelmente considerado, junto enviamos cópia da comunicação.

O Instituto de Segurança Social (Lisboa) decretou a renovação desses mesmos protocolos, contudo com alterações significativas. Estas alterações passam essencialmente, por dispensar os Educadores Sociais, sendo estes substituídos por 3 ajudantes da acção directa.

Estas alterações foram regulamentadas pelo despacho n.º 451/2007 de 10 de Janeiro (anexo 1).
É ainda de referir que as ajudantes da acção directa que pretendem contratar, basta possuírem o 9.º ano de escolaridade e as tarefas que lhe são impostas passam por:

· Estabelecer uma relação de proximidade e de confiança com a família e um conhecimento adequado das dinâmicas familiares …
· Estabelecer prioridades e criar condições para o envolvimento activo da família nas das acções que integram o programa de inserção
· Apoiar as famílias, no processo de intervenção estimulando a participação de toda a família
· Desempenhar / participar nas tarefas do quotidiano familiar, numa perspectiva pedagógica e de suporte à sua realização, incorporando novas aprendizagens, com vista a uma melhor organização familiar e economia doméstica
· Contribuir para a educação para a saúde e para os cuidados pessoais
· Estimular e desenvolver com a família conhecimentos sobre as diversas áreas das competências familiares e sociais básicas
· Ajudar a planificação em actos essenciais à vista
· Articular com os gestores de caso
· Promover integração grupal e social
· Planear, organizar e desenvolver actividades na comunidade ou no domicílio
· Incentivar os indivíduos a desenvolver a sua criatividade e inovação

Como é de imaginar, todos os Educadores Sociais nesta situação sentem-se injustiçados, pois estão a tentar substitui-los por profissionais que não possuem qualificações para desempenhar as competências acima descritas, que dizem respeito apenas e de acordo com o Perfil Profissional, aos Educadores Sociais. Em algumas situações até existem mesmo protocolos a proporem que os mesmos técnicos continuem a exercer as suas funções normalmente, mas na categoria de auxiliares de acção directa.

Os Centros Distritais da Segurança Social, quando informaram estas alterações às instituições que possuem protocolos, foram confrontados por estes profissionais, sobre o motivo pelo qual estavam a dispensar o serviço dos Técnicos Superiores de Educação Social. Os Centros Distritais justificaram que os educadores sociais não estavam a desempenhar as suas funções correctamente, funções essas que foram orientadas até hoje por coordenadores locais e distritais do próprio Instituto. Contudo e mesmo assim, nunca nos chegou às mãos dos técnicos, um documento escrito com o tipo de trabalho/competências que se esperava de cada um.

Durante estes dois anos, cada equipa realizou avaliações semestrais, que consistiam no preenchimento de uma grelha, que se baseava unicamente na contagem dos processos em acompanhamento, dos processos cessados, do n.º de pessoas que requereram o subsídio, etc.
Estas avaliações eram feitas em equipa, nunca tendo sido discriminado o trabalho realizado pelo Educador Social, Assistente Social, ou pelo Psicólogo. Não conseguimos por isso encontrar justificação para se afirmar que o trabalho do Educador Social, não foi ou está a ser realizado adequadamente. Aliás nas reuniões que tivemos com o coordenador local e com as Coordenadoras distritais, sempre fomos felicitados pelo trabalho realizado até aos dias de hoje.

Nós, Educadores Sociais, nestas equipas de protocolos para além de fazermos acompanhamento/intervenção às famílias beneficiárias, realizamos programas de inserção e planos de intervenção individuais, assim como também acções de formações grupais e algumas ainda a nível concelhio.

O Técnico Superior de Educação Social foi inserido na equipa técnica dos Protocolos estabelecidos entre a Entidade Distrital da Segurança Social e as Instituições Particulares de Solidariedade Social no âmbito do Rendimento Social de Inserção, dada a sua formação particular na identificação de problemáticas sociais, levantamento de necessidades e criação de programas específicos para resolução das mesmas.

Para se poder solucionar problemas, primeiro é essencial conhecer as vivências dos grupos sociais, as suas práticas, os seus défices e todo o meio envolvente, familiar e ambiental, para que os utentes tenham um papel activo no seu processo de mudança, não correndo assim o risco de se promover programas de inserção que não incentivem o envolvimento dos beneficiários. Desta forma, foi inicialmente utilizado o diagnóstico técnico como instrumento de recolha de dados apreendendo-se a partir deste, para além de outras necessidades, a necessidade de um apoio psicossocial continuado, de forma a aumentar nos beneficiários a motivação para a mudança e combater assim a acomodação e o conformismo com a situação actualmente vivida pelos mesmos.

O trabalho do Técnico Superior de Educação Social tem-se focalizado em atendimentos no serviço e no domicílio, procurando através destes conhecer e intervir com todos os elementos das famílias promovendo e estimulando, ao nível educativo, social, profissional e cultural, atitudes de maior participação e de iniciativa quer na família, quer na comunidade onde se encontram inseridos.

Nesta altura do desenrolar do protocolo, através do trabalho em equipa e articulação de saberes, já se atingiu um nível de conhecimento da população necessário para se desenvolver um conjunto de acções de formação em diversas áreas de intervenção, tais como:
Saúde:
Planeamento familiar,
Doenças infecto-contagiosas,
Higiene oral e pessoal,
Nutrição e cuidados de saúde,
Alcoolismo.

Emprego:
Técnicas de procura activa de emprego,
A entrevista,
Elaboração de Curriculum Vitae e cartas de apresentação.

Habitação:
Gestão económica e habitacional.
Educação/Formação:
Sensibilizar os pais para a participação activa no percurso escolar dos filhos,
Informar os beneficiários sobre os cursos de dupla certificação (escolar e profissionalizante);

Ao mesmo tempo, grande parte da população beneficiária já se encontra igualmente motivada para a mudança, beneficiando assim de todas as acções programadas.
Neste momento tão importante da intervenção da equipa técnica do protocolo, não se compreende a mudança, que retira o Técnico Superior de Educação Social da equipa de intervenção. Consideramos, que esta alteração vem prejudicar a relação de confiança e empatia estabelecida entre o técnico (educador social), os beneficiários e a própria equipa interventiva. A passagem dos processos familiares acompanhados pelo educador para um outro técnico vai não só originar um retrocesso de todo o trabalho familiar desenvolvido, mas também adiar a autonomização dos agregados familiares.
Segundo a formação dos Técnicos Superiores de Educação Social, os beneficiários deverão ser sempre os sujeitos centrais de toda a intervenção sócio-educativa, intervindo nas suas necessidades e interesses, algo que vemos neste momento a ser adulterado.
Neste sentido, solicitamos a intervenção de Sua Exa. na solução desta situação, convocando desde a marcação de uma reunião, para discussão destes pontos, de modo harmonioso, acreditando que este equivoco, não passa apenas disso mesmo.
Em nome de todos os Educadores Sociais Portugueses e do Grupo de Trabalho Nacional de Educadores Sociais, conto com a disponibilidade e compreensão de V. Exa.


Com os melhores cumprimentos,


Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social
Grupo de Trabalho dos Técnicos Superiores de Educação Social Portugueses
Técnicos Superiores de Educação Social Portugueses

_____________________________________________


Porto, 23 de Abril de 2007


















































































































































































































































































































































quarta-feira, abril 18, 2007

Caros colegas,

Está confirmado, dia 21 de Abril auditório 105 da Universidade Portucalense ás 10 horas da manhã.

Contamos convosco!

esclarecimento

Caros colegas,

Continuo a aguardar confirmação do local do Encontro, amanha mesmo tentarei falar novamente com Universidade Portucalense, senão procurarei outro sitio. O encontro continua a ser sabado às 10 horas.

Tenho recebido algumas mensagens de colegas de Serviço Social que ficaram um pouco magoadas com as guerras de terreno que mencionei aqui no blog (já retirado), quero deixar claro que nao é uma opiniao minha, algumas colegas têm vindo ao longo deste último ano apresentado algumas queixas de alguns coordenadores de equipas, assist sociais. Eu acho que são muito importantes quer os assist sociais quer os educadores e ainda bem que nem todos pensam o mesmo e que temos colegas de serv social que estarão presentes no sabado a mostrar a sua solidariedade, mas a verdade é que nem todos os colegas pensam assim e por isso é preciso sensibilizar trazer o assunto à mesa e discuti-lo para acabar com esta confusão de funçoes e ate problemas entre equipas como tenho tido conhecimento.

Gostava ate de salientar que eu mesma defendo que as equipas devem contemplar obrigatoriamente um assist. social e um ed social pois ambos se complementam, o que é preciso é deixar isso bem claro e nao andarem por ai ed sociais a desempenhar funçoes de assist social e vice versa como tem acontecido. Penso que nao é positivo para ambos.

Obrigada e desculpem se nao fui clara.

quinta-feira, abril 12, 2007

RSI e dispensas de Ed sociais

Olá Colegas,


No âmbito do que se tem vindo a saber sobre a não renovação dos protocolos do RSI com Educadores Sociais, mais que nunca os educadores sociais têm de se unir, por isso, como representante da nossa profissao do Sindicato dos Trabalhadores da Saude Solidariedade e Segurança social, posso vos dizer que já estamos a tomar medidas, mas temos de estar todos unidos, senão nada resulta. Já existe um grupo de ed sociais ligados aos protocolos a fazerem um levantamento do que se passa para nos encontramos dia 21 deste mes para um plenario em local a confirmar brevemente, às 10 horas.

Deixo-vos aqui o correcto enquadramento profissional do Ed. Social e que ja se encontra em negociaçoes para ser aprovado no estatuto o perfil de competências do ed social, já provado em plenario, para usarem sempre que necessitarem:

O educador social é um profissional com formação superior, que actua formativamente perante indivíduos, grupos ou comunidades, crianças, jovens, adultos ou idosos e numa perspectiva de prevenção e reabilitação dos problemas sociais. Actua em tecidos sociais fragilizados.

No exercício das suas funções presta ajuda técnica com carácter educativo, social, formativo e cultural a indivíduos, grupos e comunidades, no sentido do desenvolvimento das competências e da melhoria das condições de vida dos seus destinatários. Promove, dinamiza, apoia e concretiza actividades de acordo com as seguintes competências e tarefas:

a) Trata de forma terapêutica e sócio pedagógica, pessoas frágeis, em desvantagem social e ou excluídas da vida social, tentando criar um bem-estar psicossocial no indivíduo;
b) Acompanha famílias, toxicodependentes, pessoas com deficiência, crianças em risco, idosas e todas as classes sociais desfavorecidas;
c) Fomenta a consciencialização e interiorizarão de competências pessoais e sociais, promove a educação permanente e formação contínua dos diversos indivíduos desajustados socialmente, recorrendo sempre a técnicas e metodologias pedagógicas;
d) Organiza e coordena actividades de animação sócio – cultural, sessões educativas, dinâmicas de grupo e actividades de tempos livres, através de métodos sócio – pedagógicos, junto de diversos grupos sociais, acompanhando e desenvolvendo uma melhor realidade social;
e) Promove e desenvolve competências de integração social do indivíduo valorizando a sua participação no grupo, na família e na comunidade;
f) Efectua investigação, analisa e avalia meios sociais, problemas de foro psicológico, através do levantamento das necessidades e carências sentidas, de forma a criar programas e encaminhamentos no sentido da resolução dessas mesmas problemáticas;
g) Elabora e desenvolve projectos de intervenção, programas educacionais, de cariz social, no que se refere à prevenção primária, secundária e terciária, destinada a população de risco;
h) Proporciona ao grupo alvo a aquisição de conhecimentos multiculturais, desenvolvendo atitudes, competências e valores relativos ao respeito pela diversidade cultural da sociedade;


qualquer coisa entrem em contacto comigo.